A cidade de Castro Alves, uma história.

A localidade onde se desenvolveu a cidade de Castro Alves fazia parte do município de Cachoeira, a qual era habitada pelos índios Sabujás e Cariris, descendentes dos índios Tupinambás, porém no inicio do século XVIII, na época das sesmarias, a Sesmaria do Aporá foi desmembrada em duas, onde uma delas fora concedida João Evangelista de Castro Tanajura, herdeiro da família Castro, a qual fez parte dos primeiros povoamentos e ocupações dos sertões baianos. Com este acontecimento João Evangelista de Castro Tanajura, incumbiu o capitão-mor Antônio Brandão Pereira Marinho Falcão de iniciar a colonização dessas terras.

Antônio Brandão estabeleceu-se próximo à nascente do rio Jaguaribe e à estrada das boiadas, por onde passavam os rebanhos vindos de Minas Gerais e da Bahia. Instalou a Fazenda Curralinho, pouso obrigatório dos tropeiros em busca das minas do Rio de Contas. Depois surgiu o povoado, inicialmente com o mesmo nome da fazenda.[1]

Neste contexto o capitão-mor, designado para a colonização, começou o combate aos índios que ali habitavam, além de introduzir a plantação de cana-de açúcar, construções de engenhos e criação de gado. Pelo fato, de ser pouso obrigatório dos tropeiros em busca do Rio de Contas, não somente a Fazendo Curralinho (atual Castro Alves), como proximidades progrediram bastante, por conta disso, em 28 de junho de 1873 fora criado o distrito de Curralinho, subordinado ao município de Cachoeira. Posteriormente sendo elevado à categoria de Vila com a denominação de Curralinho, sendo desmembrado de Cachoeira. Em 22 de junho de 1895 é elevado á condição de cidade de Curralinho. É na cidade de Curralinho que nasceu o poeta Castro Alves, herdeiro da família Castros.

Em 1900, Dr. Rafael José Jambeiro, um dos maiores representantes políticos do município, no seu mandato como deputado, propôs e conseguiu através de um projeto popular que a cidade de Curralinho homenageasse ao seu filho mais ilustre, Castro Alves, dando o nome do Poeta das Américas, dos Escravos [...].

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[1] Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2980/momun_ne_ba_castroalves.pdf. Acesso em 25/06/2018